Notícias do Carnaval
Posted by hqrock - Irapuan Peixoto
Impossibilitado de atualizações no período momino, o HQRock traz agora um clipping das principais notícias do mundo geek lançadas durante o carnaval. Se segure há grandes novidades sobre Os Vingadores, Gotham, e muito mais.
- Os Vingadores – A Era de Ultron. A atrizScarlett Johanssen está grávida. O anúncio oficial veio no fim de semana e logo preocupou os fãs, afinal, as filmagens do longa se iniciam no final de março, quando a atriz já deverá ter unsquatro meses de gestação. E a Marvel já havia informado que a Viúva Negra teria um papel de destaque no filme. Contudo, a própria Marvel se apressou que a gravidez não interferirá no esquema de gravação da atriz ou do filme.
- Gotham. A série de TV que mostrará a juventude do Comissário James Gordone um Bruce Wayne no caminho para se tornar o Batman finalmente contratou seu herói pré-adolescente. O escolhido éDavid Mazouz (da série de TV Touch). Também foi contratada a versão pré-adolescente deSelina Kyle, a futuraMulher-Gato, que na série será uma moradora de rua e batedora de carteira. Será vivida pela novata Camren Bicondova.
- The Flash. A série de TV do velocista escarlate da DC Comicsteve suaprimeira imagemoficial divulgada, mostrando um perfil do herói mascarado. A recepção do público foi ótima, porque o visual é muito fiel ao dos quadrinhos. Além disso, o produtor Greg Berlani anunciou via Twitter que as filmagens do Episódio Piloto já foram iniciadas.
- X-Men – Dias de Um Futuro Esquecido. Mais uma vez, o astro Hugh Jackman foi questionado por quanto tempo permanecerá vivendo Wolverine nas telonas, já que reprisa o papel há 14 anos e sete filmes. Mais uma vez, o ator respondeu ao IGN que sabe que terá que parar em algum momento e que este momento pode estar próximo. Embora haja uma discussão acerca de uma sequência de Wolverine – Imortal e do fato de Dias de Um Futuro Esquecido ter até umasequência já garantida (X-Men – Apocalipse, a ser lançada em 2016), não está 100% certo que Jackman participará desses filmes. A entrevista terminou revelando, ainda, que os produtores da 20th Century Fox chegaram a cogitar contratar um ator mais jovem para viver Wolverine em X-Men – Primeira Classe (na qual Jackman terminou fazendo uma ponta de alguns segundos). Por fim, Jackman disse (bem humorado) que tem ciência de que a decisão de viver ou não Wolverine mais uma vez não cabe somente a ele, e que a Fox pode simplesmente não convidá-lo mais ao papel.
- Para terminar a rodada, uma pequenafofoca! Em uma entrevista este fim de semana, o produtorJoel Silverdisse que a versão deWatchmenque desenvolveu com o diretor Terry Gillian (de O Fantástico Mundo do Dr. Parnasus e Os 12 Macacos) era muito melhor do que aquela realizada pelo diretor Zack Snyder (de 300 e Superman – O Homem de Aço), que chegou aos cinemas em 2009. Silver disse, inclusive, que sua versão mudaria o final da graphic novel, fazendo com que Ozzymandiasconvencesse o Dr. Manhattan a voltar no tempo e impedir seu próprio surgimento, de modo que os heróis de Watchmen jamais existissem. Assim, veríamos o presente modificado em que personagens como Rorscharch, Coruja e Espectral viviam em um mundo em que suas versões super-heroísticas eram apenas revistas em quadrinhos. Silvercriticou Snyder por ter sido “escravo” do material original. O comentário chocou os fãs, que de antemão detestaram a opção de Silver e Gillam. E o HQRock compartilha essa opinião. Em resposta, o diretor Zack Snyder respondeu que fez sua versão de Wacthmenpara livrar o mundo da versão de Joel Silver. E que este ainda é o seu próprio filme favorito. O mais interessante na versão de Snyder é que ele foi mesmo “escravo” do material original: o filme de 2009 é incrivelmente fiel à revista original, escrita por Alan Moore e desenhada por Dave Gibbons e lançada em 1986. Exceto pelo visual dos personagens (que convenhamos, ficaram muito melhores no cinema do que na versão antiquada de Gibbons) o filme é um resumo impressionante da maxissérie original, que tem 12 longos capítulos. Mas Snyder também mudou o final da história. Mas mudou de uma maneira menos chocante do que teria sido a versão de Joel Silver. Nos quadrinhos, o fim de Watchmen envolve o teletransporte de um monstro geneticamente alteradoque causa um “choque psíquico” na cidade de Nova York e mata uma grande quantidade de pessoas. Sabendo ser impossível fazer isso convencer um público do cinema, Snyder manteve o mesmo plano, mas mudou o objeto: o que é transportado é uma bomba nuclear construída a partir da energia do Dr. Manhattan. Ponto para ele, ponto para o cinema, que ganhou um dos mais impressionantes filmes baseados em quadrinhos já feitos.
Com o fim do carnaval, o HQRock espera voltar à normalidade das postagens.
Um grande abraço a todos!
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Vendas de HQ’s: Mercado dos EUA tem o melhor ano desde 1996!
Posted by hqrock - Irapuan Peixoto
O mercado de quadrinhos dos EUA tem motivos para comemorar. Segundo levantamento do site ICv2 – que coleta os dados de vendas de revistas naquele país –2012 é o melhor ano dos quadrinhos desde o longínquo 1996! O mês de agosto obteve aumento de 19,27% em relação ao mesmo período do ano passado, o que é um índice muito alto em um mercado que vinha enfrentando problemas há mais de uma década. Com o aumento registrado no mês de maio, de 17% de crescimento – já relatado aqui no HQRock – o mercado de quadrinhos dá sinais de boa recuperação.
A conquista não vem de graça, claro. Além da divulgação causada pelas adaptações cinematográficas dos heróis – que renderam as três maiores bilheterias do ano (veja aqui) – o mercado foi aquecido por dois grandes eventos editoriais. Primeiramente, a iniciativa Os Novos 52 da DC Comics, que promoveu um reboot cronológico e editorial de todos os seus personagens, que incluem Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Lanterna Verde, a Liga da Justiça etc.
Iniciado justamente em agosto de 2011, Os Novos 52 foi um grande sucesso comercial, levando as revistas da DC ao topo do ranking dos mais vendidos; consolidando a franquia doBatman como a mais valiosa do mercado; e colocando a editora à frente do mercado, ultrapassando por pouco a eterna concorrente Marvel Comics. No total de arrecadação do mercado, a DC Comics ficou com 33,32% enquanto a Marvel vem colada atrás com 32,42%. Isso também demonstra que editoras menores, como Image, Dark Horse e IDW estão com fatias maiores do mercado.
Porém, a Marvel também tem sua parcela de “culpa”: o megaevento Avengers Vs. X-Men, que coloca os Vingadorescontra os X-Men, também fez um sucesso estrondoso. Prestes a ser encerrado após 12 meses, a revista principal da maxissérie ocupa os dois primeiros lugares do ranking das revistas mensais mais vendidas de agosto de 2012.
Vamos ao ranking divulgado pelo ICv2:
Posição/ Revista/ Quantidade Estimada de Vendas
1
| AVENGERS VS X-MEN #9 |
174,356
|
2
| AVENGERS VS X-MEN #10 |
169,529
|
3
| BATMAN #12 |
125,249
|
4
| JUSTICE LEAGUE #12 |
120,796
|
5
| AMAZING SPIDER-MAN #692 |
91,071
|
6
| BEFORE WATCHMEN RORSCHACH #1 (MR) [*] |
85,473
|
7
| AVX VS #5 |
78,380
|
8
| BEFORE WATCHMEN DR MANHATTAN #1 (MR) [*] |
77,577
|
9
| GREEN LANTERN #12 |
77,187
|
10
| DETECTIVE COMICS #12 |
75,998
|
11
| ACTION COMICS #12 |
71,203
|
12
| GREEN LANTERN ANNUAL #1 |
67,648
|
13
| EARTH 2 #4 |
67,393
|
14
| BATMAN THE DARK KNIGHT #12 |
67,084
|
15
| BATMAN INCORPORATED #3 |
66,720
|
16
| BATMAN AND ROBIN #12 |
63,993
|
17
| DETECTIVE COMICS ANNUAL #1 |
62,571
|
18
| AVENGERS #29 |
61,653
|
19
| AQUAMAN #12 |
61,210
|
20
| UNCANNY X-MEN #17 |
61,095
|
O crescimento das duas editoras principais só faz bem ao mercado: o Top10 é disputadíssimo, mas a DC leva a melhor comseis posições, enquanto a Marvel soma as quatro restantes. Apesar da Marvel acumular as duas primeiras posições, no restante das “10 mais” emplaca apenas a revista do Homem-Aranha (5º) e a maxissérie derivada AVX Vs. (7º), que é mais focada nos confrontos de Vingadores contra os X-Men.
Enquanto isso, a DC domina com duas revistas do Batman (a homônima e Detective Comics, em 3º e 10º, respectivamente), a Liga da Justiça (4º), o Lanterna Verde (9º) e duas das minisséries Before Watchmen, que mostram eventos baseados no universo de Watchmen, antes daqueles mostrados na grande maxissérie de 1986, já levada aos cinemas. As edições em questão são as de Rorschach e do Dr. Manhattan.
Pensando o Top20 como um todo, a DC Comics domina mais ainda, pois no restante do ranking há somente outras duas revistas da Marvel: Avengers 29 (18º), que é a principal revista mensal dos Vingadores; e Uncanny X-Men 17 (20º), que é a principal revista dos X-Men, ambas impulsionadas pela maxissérie já citada. Muito embora, é justo dizer que Avengers sempre é uma das revistas mais vendidas do mercado e sua posição está até baixa no ranking, talvez apagada pelo megaevento em questão.
Não somente a DC Comics domina, mas o Batman: além das duas revistas no Top10, o homem-morcego acumula outras quatro revistas no restante do Top20, com Batman – The Dark Knight (14º), Batman Incorporated (15º), Batman and Robin (16º) e Detective Comics Annual(17º), que é uma revista especial de periodicidade anual. Com seis revistas entre as 20 mais vendidas, o Batman mostra porque é a maior franquia de quadrinhos da atualidade.
E não esquecer que o homem-morcego ainda é membro daLiga da Justiça que vem quarto lugar do ranking. A edição em questão, a de número 12, é aquela bombástica em queSuperman e Mulher-Maravilha iniciam um romance e rendeu bastante atenção nos media (veja aqui).
No ranking das “20 mais”, além dos Vingadores e dos X-Men, chama a atenção os destaques ao Lanterna Verde, mantendo-se como uma das franquias mais rentáveis da DC, e a presença do Aquaman em 19º lugar, um personagem que nunca fez muito sucesso, mas desde o início dos Novos 52vem atingindo números impressionantes.
Por fim, no mercado de coletâneas, depois de um ano inteiro dominado porWalking Dead, revista que foi adaptada como série de TV de grande sucesso, os super-heróis esboçam uma boa reação. Walking Dead continua bem: emplaca dois encadernados no Top10, em 2º e 9º lugares. Contudo, lá vem o Batman dominar tudo de novo. O homem-morcego aparece em primeiro lugar com a graphic novel Batman: Earth One, que traz uma abordagem moderna de sua origem; e também aparece em 5º lugar com o encadernado de Batman: The Court of the Owls, sua primeira grande saga nos Novos 52, reunida em um único volume.
Os Novos 52 também aparecem com a coletânea deSuperman – Action Comics, em 4º lugar, reunindo o primeiro arco da revista que reimagina os primeiros dias de ação do homem de aço.
A Marvel aparece com apenas dois volumes no Top10: Hulk Season One em 6º e a megassaga do ano passado, Fear Itself (O Próprio Medo, atualmente sendo publicada no Brasil), em 10º.
Para terminar, o ranking do Top10 das coletâneas, que é um mercado menor por causa dos altos preços, mas é mais prestigiado.
Posição/ Coletânea/ Quantidade Estimada de Vendas
1
| BATMAN EARTH ONE HC |
7,320
|
2
| WALKING DEAD TP VOL 01 DAYS GONE BYE |
5,586
|
3
| SWAMP THING TP VOL 01 RAISE THEM BONES TP |
5,030
|
4
| SUPERMAN ACTION COMICS HC VOL 01 SUPERMAN MEN OF STEEL |
5,015
|
5
| BATMAN HC VOL 01 THE COURT OF OWLS |
4,441
|
6
| HULK SEASON ONE PREM HC |
4,079
|
7
| SCOTT PILGRIM COLOR HC VOL 01 |
3,914
|
8
| STAR WARS THE CLONE WARS SITH HUNTERS TP |
3,446
|
9
| WALKING DEAD TP VOL 02 MILES BEHIND US |
3,422
|
10
| FEAR ITSELF TP |
3,417
|
No caso das coletâneas, o ranking do ICv2 não computa as vendas em livrarias. Por isso, é de se pensar que o sucesso de Batman: Earth One é ainda maior, já que o volume está a oito semanas na lista dos mais vendidos do The New York Times, o que não é pouca coisa.
Os especialistas esperam que o novo evento da Marvel, chamado Marvel Now aumente mais ainda o sucesso do ano de 2012. Vamos aguardar.
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Morre o lendário desenhista Joe Kubert
Posted by hqrock - Irapuan Peixoto
O lendário desenhista Joe Kubert faleceu hoje aos 85 anos. Famoso por seu trabalho em personagens como Sgt. Rock e Gavião Negro(Hawkman), Kubert também foi o fundador daThe Joe Kubert School, em 1976, a primeira do mundo especializada em quadrinhos.
Joseph Kubert nasceu em 1926 em Yzeran, então na Polônia (hoje, na Ucrânia), em uma família judia, mas migrou para os EUA com poucos meses de idade. Ao que consta, ainda criança começou a trabalhar com quadrinhos para os estúdios que faziam tiras de jornal na época. Ao se profissionalizar, nos anos 1940, já ganhou destaque no mercado. Trabalhou para aFox Comics e a Quality Comics em 1942, inclusive no personagem Besouro Azul (Blue Beetle), chegando à DC comics – via o selo All-American Comics, em 1943, desenhando Os Sete Soldados da Vitória.
Em 1945, começou a desenhar o super-herói Gavião Negro (Hawkman), que marcaria sua carreira, a partir de Flash Comics 62.
Nos anos 1950, Kubert já integrava o corpo editorial da St. John Publication, onde editou os primeiros quadrinhos em 3D, estrelados pelo Super-Mouse (Mighty Mouse). Nessa editora, Kubert criou, com o escritor Norman Maurer, Tor, um humano pré-histórico que fez certo sucesso e continuaria a ter histórias publicadas casualmente até os anos 1990 em várias editoras.
Após um período trabalhando em várias editoras – inclusive naAtlas Comics (futura Marvel) – em 1955 Kubert voltou à DC Comics, dessa vez como artista exclusivo. Voltou ao Gavião Negro, estabelecendo seu vínculo forte com o personagem.
Também naquele ano, participou da criação das histórias de guerra da DC, publicadas em revistas como G.I. Combat, dentre os quais se destacam Sgt. Rock e The Haunded Tank (O Tanque Assombrado). Sgt. Rock se tornaria o trabalho de assinatura de Kubert pelo resto de sua carreira, tendo desenhado dezenas de histórias e algumas graphic novels, sendo algumas das mais cultuadas histórias em quadrinhos.
Em 1967, Kubert se tornou parte do staff da DC Comics, assumindo o cargo de Diretor de Publicações, no qual teve papel determinante para atrair os direitos de publicação de várias histórias na editora, como por exemplo, o Tarzan deEdgar Rice Burroughs, que passou a ser publicado em 1972 e o continuou até1975 (em seguida, os direitos iriam para a Marvel). Foi a realização de um sonho para o artista e é uma das fases mais memoráveis do rei das selvas, bastante cultuada entre os fãs do personagem.
Em 1976, o desenhista se afastou da direção da DC para se dedicar à fundação de suaescola para quadrinhos. Em pouco tempo, a The Kubert School se tornou o celeiro de astros dos quadrinhos, revelando artistas como Stephen Bissette, Karl Kesel, Steve Lieber, Alex Maleev, Rick Veitch, Lee Weeks e até o brasileiro Sergio Cariello, que é professor da escola hoje.
Ao longo dos anos 1980, Kubert continuourefinando seu traço, agora se dedicando principalmente às belas graphic novels que realizou. Ao mesmo tempo, seus filhos (e alunos) Andy e Adam Kubert também despontaram na indústria dos quadrinhos, tornando-se dois dos principais desenhistas em atividades na atualidade.
No últimos anos, Kubert vinha trabalhando bem menos, mas estava em evidência por fazer parte da iniciativa Before Watchmen (Antes de Watchmen), a série de prelúdios para a obra imortal de Alan Moore e Dave Gibbons publicada originalmente em 1986. Joe Kubert estava trabalhando com o filho Andy Kubert na minissérie do Coruja (Nite Owl).
A causa da morte não foi revelada ainda.
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Before Watchmen: Imagem reúne toda a equipe
Posted by hqrock - Irapuan Peixoto
A DC Comics turbinou o seu site e, com isso, trouxe algumas novidades sobre Before Watchmen, o polêmico projeto que visa criar histórias como prelúdios para Watchmen, escrita por Alan Moore e desenhada por Dave Gibbons, publicada pela DC Comics em 1985 e aclamada como a melhor das histórias de super-heróis.
Dentre as novidades, fichas, sinopses, material para venda e uma nova imagem da equipe reunida pelas mãos de Lee Bermejo.
Before Watchmen consiste de um conjunto de sete minisséries que apresentarão um tipo deprelúdio à saga principal mostrada na HQ de 1985. Cada uma será focada em um dos personagens principais e produzida por alguns dos principais nomes do mercado de quadrinhos da atualidade, como os escritores Darwyn Cooke (o coordenador do projeto), J.M. Straczynski e Brian Azzarello; os desenhistas Andy Kubert, Lee Bermejo, J.G. Jones, Adam Hughes, Jae Lee, Amanda Conner; além de participações de veteranos como o desenhista Joe Kubert, o roteirista Len Wein e o colorista Joe Higgins, estes dois últimos, respectivamente, o editor e o pintor da obra original.
Alan Moore e Dave Gibbons não estão envolvidos.
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Before Watchmen: Agora são os atores do filme quem comentam as novas séries em quadrinhos
Posted by hqrock - Irapuan Peixoto
Desde o início, o HQRock já havia aventado a possíbilidade de que o grande interesse em reviver a maxissérie Watchmen, escrita por Alan Moore e desenhada por Dave Gibbons, publicada pela DC Comics em 1985e aclamada como a melhor das histórias de super-heróis, era a possíbilidade de usar o material para formatar novos filmes ou, quem sabe, uma série de TV baseados nos personagens. E com os boatos que vêm surgido, parece que o caminho será esse mesmo.
Parenteses para quem chegou agora: a DC Comics lançará em breve um projeto chamado Before Watchmen, que consiste de um conjunto de sete minisséries que apresentarão um tipo de prelúdio à saga principal mostrada na HQ de 1985. Cada uma será focada em um dos personagens principais e produzida por alguns dos principais nomes do mercado de quadrinhos da atualidade, como os escritores Darwyn Cooke (o coordenador do projeto), J.M. Straczynski e Brian Azzarello; os desenhistas Andy Kubert, Lee Bermejo, J.G. Jones, Adam Hughes, Jae Lee, Amanda Conner; além de participações de veteranos como o desenhista Joe Kubert, o roteirista Len Wein e o colorista Joe Higgins, estes dois últimos, respectivamente, o editor e o pintor da obra original.
Alan Moore e Dave Gibbons, contudo, não têmnenhum envolvimento com o projeto e o primeiro já se manifestou publicamente contra ele.
Moore também não apoiou a produção do longametragem Watchmen, lançado pelaWarner Bros. em 2009, dirigido por Zack Snyder (de 300 e do inédito Superman – O Homem de Aço), que adaptou de forma literal o conteúdo da obra original. Fim do parênteses.
Os artistas do novo projeto vêm se manifestando em entrevistas ou nas redes sociais em defesa da iniciativa, que é muito criticada por alguns setores da indústria dos quadrinhos, inclusive fãs, porque Watchmené famosa por ser uma obra fechada em si mesma, sem margens para continuações ou prelúdios.
Mas como a obra é o livro de quadrinhos mais vendido da história, é óbvio que a DC Comics quer dar prosseguimento de alguma maneira. Para quem não há conhece, digamos apenas que não há sentido em umacontinuação propriamente dita, por causa de algo que acontece no final, então, a editora vislumbrou fazer prelúdios.
Isso é possível porque em Watchmen, Alan Moore narra a história de duas gerações de super-heróis, mas quase tudo em forma de flashbacks rápidos, pois a trama principal ocupa apenas algumas semanas do ano de 1985. Como muitos eventos citados na obra são apenas mencionados sem detalhes, é neste material queBefore Watchmen vai mirar e tentar preencher.
Uma vez que isso ocorra, a possibilidade de traduzir esse material para outras mídias é muito grande! A DC Entertainment pode investir em umdesenho animado em longametragem, como vêm fazendo com outras histórias. Ou um personagem como Rorschach, de cunho mais realista, poderia facilmente vir a estrelar uma série de TV.
Ou o elenco do filme de 2009 poderia voltar para interpretar os mesmos personagens em suas histórias pregressas. Por causa disso, a imprensa internacional já saiu à caça dos atores e vem questionando-os acerca disso.
Jeffrey Dean Morgan, que fez o Comediante – personagem que serve como mote da história – foi perguntado e disse que adoraria voltar ao personagem, caso as pessoas certas estivessem envolvidas, como o desenhista Dave Gibbons (que apoiou o filme de 2009, ao contrário de Alan Moore) ou mesmo o diretor Zack Snyder.
Em uma entrevista para a MTV News, na premiação do Spirit Awards, Morgan disse:
Eu não sei o que pensar sobre isso. Se Dave Gibbons e Alan Moore não são parte disso [os prelúdios], eu não sei como você faria isso. Acho que é uma coisa delicada e prefiro ficar fora das conversas e discussões. Sou um defensor do que fizemos, [mas] fizemos como uma obra única. Não houve conversas sobre prelúdios ou sequências e Alan Moore não as escreveu.
Entretanto…
Se Dave Gibbons dissesse “está ok” e se Zack Snyder estivesse à bordo, então, eu estaria lá. Primeiro, por trabalhar com Zack de novo. Ele é um dos diretores da minha vida com quem eu trabalharia a qualquer hora, em qualquer lugar, em qualquer coisa. Mas eu lembro de ter conversas com ele, anos atrás, dizendo que aquilo [Watchmen] nunca mais aconteceria de novo. É isto! Então, veremos…
Mas o ator vai acompanhar os prelúdios mesmo assim:
Irei checar o que vai sair, é claro. Estou interessado em vê-los.
Outro ator procurado sobre o tema foi Matthew Goode, que interpretou Ozymandias:
Eu ouvi que eles estão fazendo isso. Não é Alan Moore ou Dave Gibbons quem estão fazendo, mas eles pegaram os melhores [do mercado]. Quem sabe o que acontecerá com isso?Zack [Snyder] adoraria ter seu [de Alan Moore] envolvimento, porque o livro é tão reverenciado e é uma das suas coisas favoritas em todas as coisas. Se Zack estará envolvido novamente, eu não sei, ele é muito ocupado. Eu estou empolgado para ver o que eles lançarão. Em alguns termos, o meu personagem [Ozzymandias] foi um dos personagens aos quais todo mundo pegou uma fatia maior da história pregressa. Eu gostaria de saber o que estava acontecendo. De ver se eu estava certo sobre algumas das escolhas que eu fiz.
Boatos desse tipo – sobre adaptações para o cinema de histórias em quadrinhos – não surgem impunimente, então, é certo que a Warner Bros. está pelo menos considerando a possibilidade de adaptar (e logo) os prelúdios de Watchmen para as telonas. Muito embora, seja quase impossível que Zack Snyder continue à frente, já que agora assumiu a franquia doSuperman nos cinemas.
E nunca custa lembrar que a Warner tem pressa no quesito, pois sua principal franquia no mercado, Harry Potter, está encerrada, e a única franquia de quadrinhos que o estúdio conseguiu emplacar até agora foi a do Batman deChristopher Nolan.
O Lanterna Verde foi um fiasco nas bilheterias – embora o filme não seja de todo ruim – e as únicas esperanças até agora recaem justamento no Superman, já que Christopher Nolan já deixou muito claro que Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge será sua última incursão no universo do homem morcego.
E não custa lembrar também que a concorrente Marvel Comics vem fazendo bonito no cinema, gerando sucessos enormes como a franquia do Homem-Aranha (que será renovada este ano) e dos X-Men, ambas com estúdios parceiros (e também rivais da Warner), como Columbia Pictures e 20th Century Fox; além de passar a produzir seus próprios filmes por meio do Marvel Studios, que fez sucesso com Homem de Ferro 1 e 2, Capitão América – O Primeiro Vingador e Thor, além de estrear este ano o aguardadíssimo Os Vingadores, quer reunirá Homem de Ferro, Capitão América, Thor e Hulk em um único filme.
A Warner Bros., que é a dona da DC Comics, está perdendo feio – mas muito feio mesmo – essa briga, pelo menos em termos de bilheteria.
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Before Watchmen: Veja os Minutemen por Darwyn Cooke e Alan Moore reclama de novo
Posted by hqrock - Irapuan Peixoto
A polêmica continua em torno de Before Watchmen, série de prelúdios à trama da maxissérie Watchmen, escrita por Alan Moore e desenhada por Dave Gibbons, publicada pela DC Comics em 1985 e aclamada como a melhor das histórias de super-heróis.
Enquanto a DC Comics publica uma imagem dosMinutemen, o primeiro grupo de heróis, que teria surgido nos anos 1940 na trama da história, o autor da obra original, Alan Moore, continua dandoentrevistas sobre sua desaprovação do projeto, que vê apenas como uma maneira da editora ganhar mais dinheiro.
Moore também lamenta Watchmen deixar de ser uma história autocentrada para se tornar mais uma história seriada sem fim:
Parece-me um pouco de desespero refazer uma série que é famosa pela integridade artística. É uma série finita. Dizia-se que Watchmen era uma alternativa à história do super-herói como novela sem fim. Transformar ela em mais um gibi de super-herói que nunca acaba demonstra exatamente o que eu penso sobre a indústria de quadrinhos. É pura franquia. As comic shops hoje mal vendem gibis. É mais produtos derivados, brinquedos.
O escritor, porém, mais uma vez reafirmou que não vai processar a DC, alegando que isso o impediria de falar sobre o assunto, o que só faria a editora sair ganhando.
Ao mesmo tempo, foi informado que uma série de advogados relacionados ao escritor chegaram a consultar o advogado Michael Lovitz, especialista em direiros autorais em quadrinhos e que já assumiu causas como as da família do criador do Superman, Jerry Siegel, e dos herdeiros de Jack Kirby, que criou o Universo Marvel ao lado de Stan Lee. Contudo, Alan Moore reforçou que não vai abrir um processo.
Before Watchmen será uma série de minisséries abordando o passado dos principais personagens da obra original, produzida por escritores como Darwyn Cooke e J.M. Straczynskie artistas como Andy Kubert.
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Before Watchmen: DC Comics oficializa prelúdios da saga
Posted by hqrock - Irapuan Peixoto
Já há meses o site Bleeding Cool vem anunciando que a DC Comics faria uma série de minisséries que serviriam comoprelúdios a Watchmen, a máxima obra de Alan Moore e Dave Gibbons, considerada por muitos como a melhor história em quadrinhos de todos os tempos e que foi originalmente publicada em 1985.
Pois agora chegou o momento em que a própria DC Comics, que nunca tinha se pronunciado sobre o tema, finalmente oficializar o projeto, revelando todas as minisséries e autores envolvidos, bem como o esquema de publicação.
Serão sete minisséries, cada uma focada em um personagem e produzida por alguns dos maiores nomes do mercado atualmente. De fato, isso ninguém pode negar, só há grandes astros envolvidos.
A lista das edições é a seguinte:
- Rorschach (4 edições) – Roteiro de Brian Azzarello, arte de Lee Bermejo
- Minutemen (6 edições) – Roteiro/Arte de Darwyn Cooke
- Comediante (6 edições) – Roteiro de Brian Azzarello, arte de J.G. Jones
- Dr. Manhattan (4 edições) – Roteiro de J. Michael Straczynski, arte de Adam Hughes
- Coruja (4 edições) – Roteiro de J. Michael Straczynski, arte de Andy e Joe Kubert
- Ozymandias (6 edições) – Roteiro de Len Wein, arte de Jae Lee
- Espectral (4 edições) – Roteiro de Darwyn Cooke, arte de Amanda Conner
As publicações serão semanais e iniciam nomeio do ano, prosseguindo até o fim de 2012.
Cada mini focará, ainda, um período de tempo distinto, aprofundando temas e fatos que foram apenas mencionados na obra original. Em Watchmen, a trama se passa em1985, iniciando com o assassinato doComediante e a investigação de Rorschachque aponta para uma conspiração contra os antigos vigilantes uniformizados que agora, à exceção dele, estão inativos desde que uma lei proibiu sua ação.
Ao longo da trama, os personagens vão lembrando seus atos e vamos conhecendo o universo ficcional criado por Alan Moore, que mostra que os vigilantes uniformizadosapareceram no fim dos anos 1930 e, em 1940, foi formado os Minutemen, o primeiro supergrupo de heróis.
No fim dos anos 1950, surge o Dr. Manhattan, o primeiro ser realmente muito mais poderoso do que um ser humano comum – praticamente um deus – o que muda completamente a balança política global e os rumos da Guerra Fria e da Guerra do Vietnã.
Nos anos 1960, emerge uma nova geração de vigilantes, que se tentam se reunir num grupo chamado Watchmen, formado por Dr. Manhattan, Rorschach, as segundas versões de Coruja e Espectral e o Comediante, ex-membro dos Minutemen.
Nos anos 1970, uma onda de violência eclode nos Estados Unidos e os vigilantes levam a culpa, de modo que éaprovada a lei que os proíbe de agirem e a maioria sai de cena.
As novas minisséries vão explorar esse ambiente.
As reações têm sido intensas na internet. Muitos fãs são contrários ao projeto, com medo de que as novas histórias não façam jus à original. Os novos autores tentam se defender.
Darwyn Cooke, o coordenador do projeto, afirmou ao blogHero Complex, do jornal The Los Angeles Times que, inicialmente, negou o convite da DC, mas depois voltou atrás:
Logo de início, eu disse “não” porque não conseguia pensar numa história à altura da original. Mas aconteceu que, meses depois da negativa, a história surgiu de repente na minha cabeça. Foi tão emocionante aquele momento em que comecei a pensar sério em fazer.
E complementa, agora ao Entertainment Weekly, sua opção em escrever a mini da Espectral, afirmando que, na obra original, a personagem carece de identidade, sendo mostrada apenas como a filha da primeira Espectral e anamorada do Dr. Manhattan, num primeiro momento, e a namorada do Coruja, depois.
O escritor J.M. Straczynski – que é bem dado à polêmicas – tem falado bastante e cuidará de dois personagens fundamentais à obra: Dr. Manhattan e o Coruja. Quanto ao primeiro, dá a entender que vai criar uma trama secundária maior, talvez até com um quê de teoria da conspiração.
Na obra original, o Dr. Manhattan ganha seus poderes após ficar preso em uma câmera de campo intrínseco e ter seu corpo destruído, embora, dias depois, tenha ressurgido com a habilidade de controlar os átomos e matéria. A pergunta que Straczynski lança é: “como um homem tão brilhante e preciso comete um erro desses?”.
Quanto ao segundo Coruja, o escritor que explorar as motivações que o levaram a seguir os passos do herói original.
Eu queria mostrar como Dan tornou-se o Coruja, que circunstâncias levaram ele, ainda criança, a procurar o primeiro Coruja com o objetivo de tornar-se herói… a estrada que o trouxe até ali, e aonde ela o levou ao assumir o papel. Também queria mostrar como começou a amizade com Rorschach, como foi quando eles trabalhavam juntos, e porque deu errado… tendo como pano de fundo uma série de assassinatos nos quais estão trabalhando.
Como já havia sido anunciado antes, esta mini trará as artes de Andy Kubert e seu pai, o lendário Joe Kubert, cada um desenhando uma versão do Coruja, o que pode render um bom trabalho gráfico.
A maior surpresa do anúncio é a presença do veterano escritor Len Wein no projeto. Ele foi o editor da obra original e explica como ocorreu a coordenação dos trabalhos na nova empreitada, para que as obras não entrassem em contradição entre si e com o material original.
Vamos preencher um monte de espaços em branco numa história que, até certa medida, já foi contada. Ficaram vários buracos nas histórias dos personagens de Watchmen, e fatos mencionados só de passagem ou abordados brevemente na original. Vamos preencher estes buracos da forma mais criativa que pudermos.
Len Wein será o responsável por Crimson Corsair, uma história de pirata que sairá como atração secundária nas revistas, tal qual Os Contos do Cargueiro Negro na Watchmen original.
O escritor da obra original, Alan Moore, é um notórioopositor do novo projeto. Dono de uma longa batalha contra a DC Comics – justamente por problemas de direitos autorais de Watchmen, ele foi sarcástico quando procurado pelo jornal The New York Times:
Tendo a levar esta última notícia como a confirmação de que eles [a DC] ainda dependem de ideias que eu tive há 25 anos atrás.
Questionado se abriria um novo processo contra a DC, o autor disse que não:
Não quero dinheiro. Só quero que isso não aconteça. (…) Até onde seu sei, não existe nem prelúdio nem continuação de Moby Dick.
Essas críticas já vêm sendo respondidas. Por quem? Por Straczynski é claro! À Wired, o escritor disse:
Nem Alan [Moore] nem ninguém chegou alguma vez a sugerir que apenas [Joe] Shuster e [Jerry] Siegel poderiam escrever histórias do Superman. Alan também não negou escrever O Monstro do Pântano, personagem marcante criado por Len Wein, e fez um serviço fantástico. Ele não disse: “Não, não, não posso, o personagem é do Len.” E nem devia.
Provavelmente muitas águas vão rolar embaixo dessa ponte.
É torcer para que esse novo projeto ao menos não sirva como um desserviço à obra original, tal qual outra das mais importantes histórias em quadrinhos de todos os tempos: O Cavaleiro das Trevas, que ganhou uma sequência – produzida por seu próprio autor, Frank Miller – vinte anos depois e foi uma das maiores catástrofes criativas já realizadas.
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Watchmen 2: Revelada arte com a Espectral
Posted by hqrock - Irapuan Peixoto
O site Bleeding Cool continua “revelando” segredos sobre a produção de uma sequência/prelúdio de Watchmen, a mais aclamada das histórias em quadrinhos, escrita por Alan Moore e desenhada por Dave Gibbons, publicada como uma maxissérie em 12 capítulos em 1985. Embora tal projeto não tenha sido confirmado nem pela DC Comics nem pelos autores envolvidos, esta já é a terceira arte a “vazar” mostrando personagens-chave da velha graphic novel. Antes, saíram artes do Comediante e do Coruja (veja aqui).
Agora, é a vez da Espectral, pelas mãos habilidosas da desenhista Amanda Conner. O site não informa quem será o responsável pelos roteiros, mas dá a entender que uma dasquatro minisséries que comporão o projeto de prelúdio aWatchmen será dedicada à sensual heroína cujas relações são centrais à trama. No entanto, o desenho deixa clara qual será a ambientação da história dela: os anos 1960.
Na cronologia de Watchmen, os heróis uniformizados surgiram no final dos anos 1930 como uma reação aos bandidos que usavam máscaras na hora de cometer seus crimes. Em 1940, já havia uma grande porção de heróis uniformizados, então, alguns deles se reunirão em um grupo chamado The Minutemen, composto, dentre outros, pelo Comediante e as primeiras versões de Coruja e Espectral.
Nos anos 1950, tudo mudou quando surgiu o Dr. Manhattan, o primeiro super-herói propriamente dito, alguém com habilidades muito acima das humanas, alguém capaz de mudar à realidade. Com isso, o ambiente dos uniformizados se tornou mais sério, violento e sangrento. Na década seguinte, uma segunda geração de heróis surgiu, liderada por nomes como Rorschach, Ozzymandias, o segundo Coruja e a segunda Espectral (filha da primeira). Estes se uniram ao Dr. Manhattan e ao Comediante para formar os Watchmen, o segundo grupo de super-heróis, que entretanto, não funcionou muito bem e não durou muito.
No início dos anos 1970, o presidente Richard Nixonpediu ao Dr. Manhattan para intervir na Guerra do Vietnã e o resultado foi que os Estados Unidos ganharam a guerra rapidamente. Por isso, Nixon mudou a constituição e continou se reelegendo presidente indefinidamente. Ao mesmo tempo, uma grande onda de violência resultou na aprovação deuma lei que proibia os vigilantes de agirem, de modo que os Watchmen foram oficialmente extintos e a maioria abandonou a carreira. Apenas Rorschach continou agindo, sozinho, e o Comediante virou um tipo de agente secreto.
É nos anos 1980 que a história de Watchmen, a maxissérie, se passa, mostrando uma situação em que os velhos heróis começam a ser assassinados e a investigação de Rorschach aponta para uma grandeconspiração.
Todo o passado aqui relatado é apenas sugerido ou contado rapidamente na maxissérie e o que oBleeding Cool dá a entender é que a DC Comics irá contar essas histórias em mais detalhes. Seria uma oportunidade de, por exemplo, ver os Watchmen agindo como equipe, algo que não ocorre em nenhum momento da obra original.
O desenho de Amanda Conner se situa nos anos 1960, justamente o período em que a Espectral começa agir – com uns 16 anos de idade apenas – e ingressa nos Watchmen.
Outro detalhe importante que a imagem fornece é que, como também dá para perceber por meio das imagens do Comediante e do Coruja já publicadas, é que as novas séries irão mexer ligeiramente no visual dos personagens. Afinal, o visual dos heróis reflete demais o tempo em que foram criados: os anos 1980. Watchmen foi belamente adaptado para os cinemas pelo diretor Zack Snyder (de 300 e que agora cuida de Superman – O Homem de Aço) e, no filme, as roupas dos heróis são muito mais arrojadas e bonitas do que o material original dos quadrinhos.
As novas imagens parecem combinar elementos das duas fontes. Repare nas botas da Espectral e – leia o post anterior do HQRock sobre o assunto – na armadura do Coruja, por exemplo.
Segundo o site, o projeto de prelúdios a Watchmen será composto, pelo menos inicialmente, por quatro minisséries focadas cada uma em um personagem. O coordenador e principal roteirista do projeto seria o escritor/desenhista Darwyn Cooke (de A Nova Fronteira) e a arte ficaria a cargo de artistas como J.G. Jones, Joe e Andy Kubert, além de Amanda Conner e outros não revelados. Entre os roteiristas, foram citados anteriormente J. M. Straczynski eBrian Azzarello.
Este projeto segue sem a aprovação do criador da obra original, Alan Moore, que é extremamente crítico a tudo o que a DC faz.
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Watchmen 2: Vazam as primeiras imagens
Posted by hqrock - Irapuan Peixoto
Parece que a DC Comics está mesmo usando o siteBleeding Cool para testar o público acerca do seu projeto de fazer uma sequência ou prelúdio para Watchmen, a mais aclamada das histórias em quadrinhos, escrita por Alan Moore e desenhada por Dave Gibbons, publicada em 1985.
O site teve acesso a imagens que “vazaram” do projeto, mas é interessante como só eles têm acesso às informações sobre o projeto que é ultrassecreto e sequer foi confirmado pela editora ou autores envolvidos.
As primeiras imagens confirmam os nomes envolvidos, com o Comediante na arte de J. G. Jones e o Coruja por Joe e Andy Kubert, pai e filho.
O projeto será uma série de minisséries com prelúdios das histórias, sendo coordenado por Darwyn Cooke.
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Watchmen 2: Boatos colocam J.G. Jones como desenhista da minissérie do Comediante
Posted by hqrock - Irapuan Peixoto
Parece que o site Bleeding Cool está sendo usado pela DC Comics como um tipo de estratégia de divulgação “contagotas” sobre as polêmicas minisséries que servirão deprelúdio à mais do que aclamada maxissérieWatchmen, escrita por Alan Moore e desenhada por Dave Gibbons, publicada em1985. A editora sequer se manifestou oficialmente sobre o evento, mas o site publica quase que diariamente novidades sobre ele de “fontes” confiáveis.
A novidade agora é que dentre as minisséries que serão publicadas – quatro no total – escritas por Darwin Cooke, a que será sobre o Comediante será desenhada por J.G. Jones, fabuloso desenhista, conhecido por seus trabalhos em 52 e, principalmente, em Crise Final. Sua arte sólida e bonita é muito apreciada, embora ele seja conhecido por ser um artista lento. O nome do artista já tinha aperecido vinculado ao novo projeto.
Veja abaixo uma série de paineis de J.G. Jones usados como capas alternativas de Crise Finale tire suas conclusões.