Vingadores: Aventuras clássicas da equipe de volta às bancas e livrarias do Brasil
Posted by hqrock - Irapuan Peixoto
Para alegria geral da nação, algumas dasaventuras mais clássicas dos Vingadores, o supergrupo de heróis da editora Marvel Comics, estão de volta às bancas e livrarias do Brasil, por meio da Coleção Histórica Marvel: Vingadores, uma série de quatro volumes que reúne histórias memoráveis publicadas nos anos 1970, editada pelaPanini Comics, editora que publica o material original da Marvel no país.
Embora os anos 1960 sejam a era clássica da Marvel, em nenhum outro momento a editora foi melhor, mais ousada e mais loucado que nos anos 1970. É o momento da ascensão da Era de Bronze dos quadrinhos, quando o criador Stan Lee dá lugar aos mais jovens (e hippies, e psicodélicos e drogados) escritores como Roy Thomas, Jim Starling e Steve Englehart. É justamente essa trupe quem leva adiante esta coleção que traz – sem nenhum exagero – algumas das melhores aventuras dos Vingadores em todos os tempos.
(O HQRock recomenda que, após ler este post, o leitor vá ao nosso pequeno dossiê sobre As Melhores Histórias dos Vingadores e perceber como muitas daquela lista estão nessa coleção!).
Coleção Histórica Marvel: Vingadores está divida em 04 volumes, cada um dedicado a um grande vilão da história do grupo. (Os títulos são “sugestões” do HQRock).
Volume 01: O Ataque de Thanos. Acompanhe a ascensão de Thanos, o titã louco, que está disposto a reunir um poder incomensurável para simplesmente destruir metade do universo! E o seu alvo maior é o Cubo Cósmico. Caçando o vilão de maneira algo desesperada pelo herói kree Capitão Marvel percebe que só conseguirá seu intento com a ajuda dos maiores heróis da Terra, os Vingadores. Uma sequência eletrizante de aventuras comandadas pelo escritor e desenhista Jim Starlin, com participação especial do roteirista Mike Friedrich; mais um capítulo escrito por Steve Englehart e desenhado porJohn Buscema.
A edição reúne as revistas Captain Marvel 28 a 34e Avengers 125, de 1974 e 1975.
Volume 02: A Saga de Adam Warlock.Adam Warlock foi um dos mais enigmáticos personagens da Marvel dos anos 1970, numa trama muito louca de Jim Starlin, misturando conceitos cristãos e místicos com ficção científica espacial e os super-heróis. Na trama, Warlock se alia a Pip, o troll, e a ex-assassina Gamora para colocar um fim definitivo aos planos do ex-mestre desta: Thanos. E só conseguirá fazer isso com a aliança dos Vingadores e o sacrifício supremo. Ao mesmo tempo, o aventureiro espacial precisa lidar com o vilão Magus, que viajou no tempo até o nosso presente para mudar o futuro. Esta saga, inteiramente produzida por Jim Starlin nos textos e arte.
O volume reúne as revistas Iron-Man 55, Warlock 09 a 11 e 15, Avengers Annual 07 e Marvel Two and One 02, publicadas entre 1973 e 1977.
Volume 03: A Guerra Kree-Skrull. Uma das melhores e mais clássicas aventuras dos Vingadores! Os maiores heróis da Terra descobrem que os impérios galáticos Kree e Skrulls (duas raças aliens surgidas nas histórias do Quarteto Fantástico) travam uma guerra milenar. E agora o nosso planeta está bem no meio da batalha! Cabe aos Vingadores reunirem suas forças e impedirem da Terra ser dizimada pela força destruidora desse conflito intergalático. Uma grande aventura escrita por Roy Thomas e desenhada por grandes nomes, como John Buscema, Sal Buscema e o lendário Neal Adams.
Dentro da Coleção Histórica, este volume é o único que já havia sido publicado pela Panini em Os Maiores Clássicos dos Vingadores 01, alguns anos atrás. Mas esta versão nova é mais ampla.
A edição reúne Avengers 90 a 91 e 93 a 97, publicadas em 1971.
Volume 04: A Guerra Contra Ultron. A inteligência artificial Ultron é um das maiores ameaças já enfrentadas pelos Vingadores e um de seus vilões mais perigosos. Aqui, você encontra alguns dos mais clássicos confrontos da equipe com o robô criado por Hank Pym (o Homem-Formiga e também Gigante, Golias e Jaqueta Amarela). Incluindo o ataque ao casamento do vingador Mercúrio com a inumana Crystallis e o arco A Noiva de Ultron.
O volume reúne as edições Avengers 127, 161 e 162, 170 e 171, 201 e 202 e Fantastic Four 150, com roteiros de Steve Englehart, Jim Shooter e David Michelinie e desenhos de nomes como George Perez e Sal Buscema.
O leitor que adquirir a Coleção Histórica Marvel: Vingadores terá em mãos algumas das mais interessantes de suas aventuras e conhecerá mais o lado cósmico da editora. É uma ótima oportunidade de ver em ação heróis como Capitão América, Thor, Homem de Ferro unindo forças com Feiticeira Escarlate, Visão, Mercúrio, Gavião Arqueiro, Pantera Negra, outros não tão ilustres como Vespa, Jaqueta Amarela, Magnum, Jocasta, Fera (aquele mesmo dos X-Men); e participações mais do que especiais de Capitão Marvel, Adam Warlock, Quarteto Fantástico e até o Homem-Aranha.
Vale lembrar que, apesar desta coleção manter o número 01, a Panini já publicou uma Coleção Histórica Marvel: Vingadores em 2012, com material distinto: algumas aventuras dos anos 1960 (incluindo a origem de Ultron) e volumes individuais dedicados a Capitão América, Homem de Ferro, Thor e Hulk.
É ótima a iniciativa da Panini em trazer histórias tão boas de volta, visando os leitores que nunca as leram. Ainda mais em uma embalagem tão bonita quanto é a da Coleção Histórica Marvel.
Que o lançamento do filme Vingadores – Era de Ultron no ano que vem possibilite a publicação de ainda mais volumes, com histórias como A Saga de Korvac, A Trilogia de Nefaria, A Madona Celestial e A Saga da Coroa da Serpente. Quem sabe?
Os Vingadores surgiram em 1963, criados por Stan Lee e Jack Kirby, publicados em The Avengers 01, reunindo personagens já criados previamente. Mais importante supergrupo da Marvel Comics, fazer parte da equipe significa ter um status diferenciado de importância no Universo da editora.
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Batman: Panini lança vários encadernados em comemoração aos 75 anos do personagem,
Posted by hqrock - Irapuan Peixoto
Como o HQRock já comentou (veja aqui), Batman, o mais popular dos super-heróis da atualidade, publicado pela editora norteamericana DC Comics, completou 75 anos de publicação em 2014. As comemorações não param e para celebrar, a editora Panini Comics – que edita no Brasil o material original da DC Comics – está lançando no mercado brasileiro uma série de encadernados especiais trazendo grandes aventuras do homem-morcego para o grande público, que pode adquiri-los nas livrarias.
O mais recente é Batman: A Corte das Corujas, que traz o celebrado primeiro arco do personagem dentro da empreitada dos Novos 52, a reformulação editorial e cronológica promovida pela DC Comics em 2011. Com texto de Scott Snyder e arte de Greg Capullo, a trama dá início aelogiada fase da dupla com o homem-morcego que prossegue nos dias atuais, excedendo as 32 edições.
A Corte das Corujas reúne as edições originais de Batman 01 a 07, publicadas entre 2011 e 2012 e já editadas no Brasil na revista mensal Batman da Panini em 2012. A tramamostra Batman descobrindo que a lenda do Garra, uma temerária criatura da noite que assombra Gotham City, é real e que este é o agente da Corte das Corujas, uma terrível sociedade secreta que age nas sombras da cidade há séculos. Snyder se mostra capaz de ótimos textos e criar um grande clima de tensão, ao mesmo tempo em que Capullo usa de uma arte que flerta com o caricatural, mas édinâmica e cheia de quadros muito bonitos.
O defeito em geral da história é típico de Snyder, que tem dificuldades em encerrar suas histórias tão bem quanto as inicia.
O sucesso do encadernado de A Corte das Corujas no Brasil deve abrir caminho para queoutros capítulos da fase de Snyder e Capullo sejam reunidos no formato, como Mortes na Família e Ano Zero. A Corte das Corujas da Panini tem 176 páginas, capa dura e preço sugerido de R$ 27,90. A edição traz extras como as capas originais das revistas mensais, esboços de Capullo e até fragmentos do roteiro original de Snyder. A Panini (que costuma atrasar seus lançamentos) prometeu a distribuição às livrarias esta semana.
Além deste, já há outros bons encadernados novos do homem-morcego nas livrarias, lançados neste ano comemorativo. Desde junho a Panini disponibiliza Batman: O Retorno de Bruce Wayne, mais um capítulo da profícua fase do cavaleiro das trevas comandada pelo polêmico e genial escritor escocês Grant Morrison, que ficou sete anos à frente da principal revista do personagem, entre 2006 e 2011.
O Retorno de Bruce Wayne é a sequênciados outros encadernados de Morrison publicados pela Panini: Batman e Filho, A Luva Negra e Descanse em Paz. O Retorno…mostra Bruce Wayne perdido no tempo após ter sido aparentemente morto pelo vilãoDarkseid em um confronto com a Liga da Justiça mostrado na minissérie Crise Final,de 2008, e também de autoria do autor. Assim, Wayne é lançado ao passado remoto da humanidade e, enquanto sai saltando de época em época, precisa descobrir uma maneira de deixar mensagens espalhadas e criptografadas que possam ser lidas por seus companheiros da Liga da Justiça no presente, que assim, poderiam resgatá-lo do tempo.
A experiência é um prato cheio para as famosas metalinguagens de Morrison, que explora o significado e a importância do Batman para as HQs e para o mundo. O Retorno… foi publicada originalmente como a minissérie The Return of Bruce Wayne, em seis edições, entre 2009 e 2010, com textos de Morrison e desenhos de Andy Kubert, Yanick Paquette, Ryan Sook, dentre outros, lançadas paralelamente às revistas mensais do homem-morcego, que ao mesmo tempo mostravam o primeiro Robin (e então Asa Noturna) Dick Greyson assumindo o manto de Batman temporariamente.
O Retorno de Bruce Wayne tem 220 páginas, capa dura e preço sugerido de R$ 62,00, publicado dentro do selo DC Deluxe da Panini.
Por fim, após essas duas histórias contemporâneas e de grande qualidade, a Panini dá a opção ao leitor de mergulhar ainda mais profundo nas raízes históricas do cavaleiro das trevas. Chega às livrariasBatman: Crônicas, Volume 3, com a terceira parte da coleção que reúne emordem cronológica as primeiríssimas histórias do homem-morcego, comandadas pelo criador Bob Kane e o roteirista Bill Finger em plena Era de Ouro dos Quadrinhos.
Crônicas Volume 3 traz as histórias originalmente publicadas em Detective Comics 46 a 50, Batman 04 e 05 e World’s Best Comics 01, publicadas entre 1941 e 1942. As histórias se destacam por mostrar a fase em que o cartunista Jerry Robinson se consolidou como o principal colaborador de Kane (que mais servia como um editor e criador de tramas e personagens do que realmente como roteirista ou desenhista) e do esforço do escritor Bill Finger em manter o Batman em uma tênue linha entre ovigilante urbano realista e o típico super-herói dos quadrinhos.
As tramas trazem confrontos do cavaleiro das trevas em seus primórdios, contra vilões comoCoringa, Mulher-Gato e o assassino serial Cara de Barro. Também é nessas histórias em que aparecem pela primeira vez o nome Gotham City, a Mansão Wayne e o Batmóvel.
Crônicas tem acabamento de luxo, com capa dura, miolo couché, 196 páginas e preço sugerido de R$ 56,00. Como bônus é importante pensar que a grande maioria dessas aventuras jamais foi publicada no Brasil.
Portanto, se você é fã do Batman tem três ótimos motivos para ir à livraria mais próxima e mergulhar no fantástico universo das HQs do homem-morcego.
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Batman foi criado pelo cartunista Bob Kane em 1939 e desde então é publicado pela DC Comics.
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Etiquetas: batman, Bruce Wayne
Hulk: Saga Planeta Hulk é lançada como encadernado no Brasil
Posted by hqrock - Irapuan Peixoto
A editora Panini Comics, que edita no Brasil o material original da editora norteamericana Marvel Comics, está lançando no país uma versão encadernada da saga Planeta Hulk, estrelada pelo famoso golias verde dos quadrinhos.
Planeta Hulk é uma das mais famosas e apreciadas histórias do Hulk nos últimos anos. Publicada originalmente em2006, o arco de histórias mostra o Hulk sendo exilado da Terra. Tony Stark, o Homem de Ferro, Reed Richards (o Sr. Fantástico do Quarteto Fantástico), Prof. Charles Xavier(dos X-Men), Raio Negro (dos Inumanos) e Namor, o príncipe submarino, formavam uma sociedade secreta chamada Os Illuminati, que discutia as ações superhumanas na Terra. Vendo o Hulk como uma ameaça irrefreável, o grupo decide simplesmente retirá-lo do planeta. Armando uma armadilha, fazem o Hulk embarcar em uma nave e lançá-lo nos confins do espaço sideral!
A nave termina caindo no planetaSakaar, onde o Rei Vermelho comanda a população com mão de ferro e os entretêm com uma batalha incessante de gladiadores. O Hulk é transformado em um escravo e colocado no jogo, mas logo, mobiliza seus companheiros em uma rebelião para derrotar o sistema repressor do Rei Vermelho.
Planeta Hulk tem textos de Greg Pak e desenhos de Carlo Pagulayan e tem o mérito de ser uma aventura absurdamente ousada, ao colocar o gigante esmeralda em uma situação totalmente inesperada. Por isso mesmo, é um grande frescor criativo e divertido, o que ajuda a explicar o seusucesso. Além disso, a saga criou todo um novo universo de personagens coadjuvantes que passaram a ter peso na cronologia do Hulk, mudando completamente sua trajetória biográfica e editorial.
A longa fase agora é reunida no Brasil em um único volume encadernada pela Panini. Como parte da linha Marvel Deluxe, Planeta Hulk tem capa dura, papel especial e incríveis 428 páginas! (O maior volume da linha até aqui, fazendo jus às características do Hulk como personagem…). O preço também é incrível: R$ 100,00! O volumão reúne as edições originais da revista do personagem, The Incredible Hulk 92 a 105; e as edições especiais Giant Size Hulk 01, Amazing Fantasy 15 e Planet Hulk: Gladiador Guidebook.
A sequência de Planeta Hulk é World War Hulk(Hulk Contra o Mundo, no Brasil), que foi lançada por aqui em minissérie há alguns anos. É de se esperar que, caso o encadernadoPlaneta Hulk seja um sucesso, a Panini termine lançando a sequência no mesmo formato.
Planeta Hulk também já foi adaptado como umlongametragem em desenho animado, pela própria Marvel.
O Incrível Hulk foi criado por Stan Lee e Jack Kirby em 1962, estreando na revista The Incredible Hulk 01. O personagem já teve vários desenhos animados, uma série para a TV com atores e dois filmes para o cinema. Nos quadrinhos, é membro fundador dos Vingadores e também dos Defensores.
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Etiquetas: hulk, world war hulk
Capitão América: Panini Comics publica no Brasil minissérie estrelada pelo vilão Caveira Vermelha
Posted by hqrock - Irapuan Peixoto
A editora Panini Comics, que edita no Brasil o material original da norteamericana Marvel Comics, anunciou que irá publicar no país a minissérie Caveira Vermelha: Encarnado, estrelada pelo maior vilão do Capitão América.
Não é muito comum vilões estrelarem histórias próprias, mas esta minissérie foi bastante elogiada pela crítica quando publicada pela primeira vez, em 2011. Agora, ganha sua chance no Brasil.
Com texto de Greg Pak e desenhos de Mirko Colak, a trama narra a origem detalhada do vilão, mostrando sua juventude em uma Alemanha arrasada pela I Guerra Mundial e uma grave crise econômica, que possibilita a ascensão do Partido Nazista e da figura do ditador Adolf Hitler, que terão papel fundamental na transformação do pobre Johann Schmidt no símbolo maior do pesadelo nazista e um dos maiores criminosos da história.
A crítica adorou a revista, porque funde de maneira exemplar figuras históricas reais com a narrativa ficcional sobre Johann Schmidt.
O Caveira Vermelha foi criado pelo cartunistaFrance Herron, que trabalhava para o estúdio deJoe Simon e Jack Kirby, os criadores do Capitão América. O vilão aparece já na primeira revista do herói, Captain America Comics 01, publicada em1941; e embora morra no final da história, sua figura fez tanto sucesso, que os criadores deram um jeito dele voltar à vida e permanecer como o maior inimigo do herói nos tempos da II Guerra Mundial.
Quando o Capitão América – após décadas sem ser publicado – foi resgatado na era moderna da Marvel Comics, nas mãos deStan Lee e Jack Kirby, nas aventuras dosVingadores, o Caveira Vermelha logo também foi trazido de volta, aparecendo em uma aventura dos tempos da II Guerra Mundial em Tales of Suspense 65, de 1965, e tendo sua origem contada pela primeira vez na edição seguinte; e retornando definitivamente em Tales of Suspense 79, de 1966, numa história situada no presente.
Nas tramas de Lee e Kirby, Johann Schmidt é apresentado como um jovem miserável, quase morto ainda bebê pelo pai alcoólatra. Trabalhando como servente de um hotel emBerlin, nos anos 1930, conhece Adolf Hitler, que se impressiona com “o ódio nos olhos do rapaz”. Schmidt, então, é treinado para se tornar umagente secreto, transformando-se no maior agente da SS nazista e assumindo a identidadedo Caveira Vermelha para imputar o terror nos inimigos. As tramas futuras mostram também que o Capitão América é criado pelo Governo dos EUA como uma resposta ao Caveira Vermelha.
O vilão foi retratado no cinema em Capitão América – O Primeiro Vingador, vivido por Hugo Weaving.
Caveira Vermelha: Encarnado, da Panini Comics, tem 124 páginas e preço sugerido de R$ 21,90.
O Capitão América foi criado por Jack Kirby e Joe Simon em 1941 e foi o maior sucesso dos anos iniciais da Marvel Comics. Após décadas sem ser publicado, foi resgatado para as histórias modernas em Avengers 04, de 1964, por Stan Lee e Jack Kirby, numa história dos Vingadores, grupo que passou a liderar a partir de então.
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Na categoria Capitão América, Desenhistas, Escritores, Jack Kirby, Marvel Comics, Panini Comics,Revistas, Stan Lee
Marvel Comics: Pérolas do passado são relançadas nas livrarias brasileiras
Posted by hqrock - Irapuan Peixoto
A editora Panini Comics continua o bom trabalho de relançar edições especiais da Marvel Comics no Brasil em formato diferenciado para as livrarias. O HQRock coleta aqui uma série de lançamentos prometidos para o fim de janeiro e o início de fevereiro.
Se prepare para grandes histórias (e para gastar muito dinheiro!)!
Coleção Histórica Marvel – O Homem-Aranha (vol 2)
A Panini lançou ano passado o primeiro volume – uma delícia! (leia mais aqui) – e já adiantou a sequência: Coleção Histórica Marvel – O Homem-Aranha (vol 2) traz maisquatro edições reunido grandes histórias do cabeça de teia. A edição 5 traz os maires confrontos do herói com o Abutre, retirados de Amazing Spider-Man 48-49, 63-64, 224, 240-241, publicadas entre 1967 e 1983, produzida por grandes mestres comoStan Lee e John Romita, além de Roger Stern e John Romita Jr.
A edição 6 tem os principais confrontos com o Rei do Crime, numa sequência destruidora de histórias retiradas de Amazing Spider-Man 50-52, 83-85, 130-131, publicadas entre 1967 e 1974, nas mãos habilidosas de Stan Lee, John Romita, Gerry Conway e Ross Andru. Aedição 7 traz mais Rei do Crime, em aventuras que também apresentam convidados como o vilão Shocker e os heróisFeiticeira Escarlate e Mercúrio vindas deAmazing Spider-Man 68 a 75, de 1968, por Stan Lee, John Romita e John Buscema.
Por fim, a edição 8 traz grandes encontros com heróis como Luke Cage, Viúva- Negra, Punho de Ferro, Nova e Shang-Chi, extraídas de revistas como Amazing Spider-Man 86, 92, 123, Nova 12 e Spider-Man Team-Up 31, 83-85.
A primeira nova edição tem 164 páginas, capa cartão e miolo off-set, com preço sugerido de R$ 22,90. Vem com uma caixa para guardar as quatro edições em um box especial.
Novos Vingadores: Revolução
Dos clássicos da Era de Prata para os clássicos contemporâneos. Revolução dá sequência à eletrizante aventura dos Novos Vingadores do escritor Brian Michael Bendis (já reunidas nos encadernados Novos Vingadores: Motim e Novos Vingadores: Guerra Civil). EmRevolução, após os eventos de Guerra Civil(também já publicada em um encadernado), os Novos Vingadores (Wolverine, Homem-Aranha, Luke Cage, Mulher-Aranha, Ronin, Punho de Ferro e Dr. Estranho) são perseguidos como foras da lei. O pior é que quem os persegue é o vilão Norman Osborn(o Duende Verde), agora, o representante da Presidência dos EUA quanto aos assuntos superhumanos.
Para piorar, o vilão O Capuz empreende uma grande carreira criminosa, ascendendo como a maior liderança do submundo do supercrime, criando um verdadeiro sindicato criminoso que está atrás da grana que envolve capturar ou matar os Novos Vingadores.
Marvel Deluxe: Os Novos Vingadores – Revolução, tem 340 páginas, capa dura, papel couché e preço sugerido de R$ 81,00.
Hulk: Futuro Imperfeito
Enquanto lidera a agência secreta conhecida como O Panteão, o Hulk é inacreditavelmente transportado para o futuro, onde é intimado a enfrentar um tirano louco que destruiu e dominou o mundo, chamado O Maestro. E o pior, sem ajuda: pois todos os super-heróis foram mortos. Ainda assim, Bruce Banner vai descobrir que o maior conflito que deve travar é consigo mesmo… Uma grande história publicada originalmente como uma minissérie em meados dos anos 1990, com roteiro de Peter David e desenhos de George Perez.
O roteiro ágil e ousado de Peter David casa perfeitamente com a arte clássica e estilosade George Perez, um mestre no que faz. O resultado é uma das melhores histórias do Hulk já publicadas e um ponto alto da Marvel no período.
Hulk: Futuro Imperfeito tem 148 páginas,capa cartão, papel miolo LWC e preço sugerido de R$ 19,90.
Surfista Prateado: Parábola
O que acontece quando você une a escrita instigante, filosófica e provocadora de Stan Lee com a arte surreal, arrebatadora e incomum de Moebius? Uma obra de arte.
Parábola envolve um confronto do Surfista Prateado com o ultrapoderoso Galactus e envolve a destruição da Terra, mas o foco mesmo é uma análise da humanidade. Stan Lee retoma os conceitos que desenvolveu na curta e memorável revista do Surfista Prateado no fim dos anos 1960, enquanto Moebius enche as páginas com sua arte fantástica, incomparável.
Parábola foi lançada originalmente em 1988e ganhou o prêmio Eisner (o Oscar dos quadrinhos) de melhor série limitada.
Surfista Prateado – Parábolatem acabamento de luxo (capa dura, papel couché) e 92 páginas. O preço sugerido da edição ainda vai ser anunciado.
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É uma grande coleção de clássicos para leitor nenhum botar defeito. Mãos à leitura!
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Na categoria Desenhistas, Escritores, Homem-Aranha, Hulk, Marvel Comics, Panini Comics, Revistas,Stan Lee, Vingadores
Batman: Terra Um é lançada no Brasil
Posted by hqrock - Irapuan Peixoto
Finalmente, a editora Panini Comics, que edita no Brasil o material original da DC Comics, publica no país a graphic novelBatman: Terra Um, que narra uma versãomoderna da origem do mais popular personagem dos quadrinhos de super-heróis da atualidade.
O selo Terra Um foi lançado pela DC há alguns anos com o objetivo de atingir diretamente o público que só consome HQsvia livrarias. São histórias sem conexão com a cronologia oficial dos personagens. O primeiro lançamento do selo foi Superman: Terra Um – já lançado no Brasil – que fez bastante sucesso e ganhou uma sequência.
Batman: Terra Um traz textos de Geoff Johns e desenhos de Gary Frank, a mesma dupla que produziu Superman: Origem Secreta e Superman: Brainiac, duas das mais interessantes aventuras do homem de aço nos últimos anos.
A nova origem do Batman, narrada em Terra Um, mantém a essência já conhecida – Bruce Wayne vê o assassinato dos país quando criança e dedica sua vida a treinar para combater o crime com as próprias mãos em Gotham City – porém, traz uma abordagem mais moderna e uma visão diferenciada dos personagens, como um Alfred Pennyworth mais durão e umPinguim que é o prefeito corrupto da cidade. A trama também toma algo de emprestado da mais recente cinessérie do homem-morcego, especialmente em seu tratamento ao detetive James Gordon (o futuro comissário) e à relação entre Wayne e Lucius Fox.
Não é o melhor trabalho de Johns – que ficou famoso nas histórias doLanterna Verde e hoje é o Diretor Criativo da DC Entertainment, a empresa holding que cuida do desenvolvimento dos personagens da DC Comics para todas as mídias – mas se destaca pela arte detalhista e realista de Gary Frank – mais famoso no Brasil pelo trabalho noHulk na década de 1990 – e pelo delineamento dos personagens. A história em si não é superior a outros contos de origem do Batman, menos ainda de Batman: Ano Um, de Frank Miller e David Mazzucchelli.
Aliás, contar a origem do Batman foi um erro de Johns e Frank, que poderiam ter simplesmente contado uma boa história do homem-morcego usando a mesma abordagem, o que teria dado mais força a história e evitaria comparações com outras.
Foi prometido um segundo volume de Terra Um – assim como o Superman ganhou o seu – que seria focado numa nova abordagem para o Charada. Mas até agora não se têm notícias.
Falava-se, por fim, de outro volume dedicado à Mulher-Maravilha escrito por Grant Morrison, mas também não há notícias.
Batman: Terra Um, da Panini, terá 148 páginas, capa dura e papel couchê, com preço sugerido de R$ 21,90. O lançamento é em dezembro, nas livrarias.
Batman foi criado pelo cartunista Bob Kane em 1939 e desde então é publicado pela DC Comics.
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DC Comics: Panini publica edição especial de O Reino do Amanhã, uma das melhores aventuras da Liga da Justiça
Posted by hqrock - Irapuan Peixoto
Em 1996 havia umadisputa de estilos no mundo dos quadrinhos. E a história que mais lançou lenha na fogueiraacaba de retornar às livrarias brasileiras! A editora Panini Comics – que edita o material original da norteamericana DC Comics – anunciou o lançamento de uma edição especial de O Reino do Amanhã, uma das mais espetaculares histórias da Liga da Justiça de todos os tempos! Quem anuncia com exclusividade é o site Omelete.
O Reino do Amanhã traz uma trama passada em um futuro possível, algo em torno de 20 anos à frente. Os super-heróis que conhecemos –Superman, Lanterna Verde, Mulher-Maravilhaestão aposentados e desaparecidos. Apenas alguns, como o Batman e Flash se mantêm em atividade, discretamente. Entretanto, uma nova geração de metahumanos agita as ruas das grandes cidades. São filhos ou sucessores dos velhos heróis, mas são tão violentos e inconsequentes que sejam, talvez, até piores do que os vilões poderosos e loucos que combatem.
Isso claro, iria acabar mal. Uma desastrosa investida desses novos heróis termina causando uma hecatombe nuclear em plenos Estados Unidos! Provocado pela Mulher-Maravilha, oSuperman aceita sair de seu longo exílio e liderar os velhos heróis numa investida para deteros novos metahumanos, sejam “do bem” ou “do mal”.
No entanto, o Batman não concorda com o que chama de métodos fascistas do Superman e decide montar o seu próprio grupo e agir à sua maneira. Claro, como é o cavaleiro das trevas, de um modo completamente não-óbvio.

Superman encara um malígno Capitão Marvel no clímax de “Reino do Amanhã”: manifesto contra a Era Sombria.
O choque entre os dois grupos é inevitável, mas enquanto os grupos do Batman e do Superman se digladiam, o velho Lex Luthor ainda tem suas cartas na manga: envia oCapitão Marvel para derrotar a ambos.
Como um Superman já velho e destreinado irá enfrentar o mortal mais poderoso da Terra? Alguém que se tornou ainda mais poderoso com o passar do tempo?
Além da história adulta e surpreendente nas mãos do sempre competente Mark Waid – vemos a trama pelos olhos de um velho pastorcomum, ladeado peloEspectro e guiado pelos sonhos de um futuro ainda mais sombrio visto peloSandman original – a obra ainda é mais magnífica por causa da arte pintada a óleo de Alex Ross, artista que vivia seu apogeu (merecido) de popularidade. Sua tinta torna a história ao mesmo tempo realista e fantástica, num efeito arrasador.
E a importância da obra nem se resume ao texto e arte. O Reino do Amanhã é, na verdade ummanifesto político. Político e estético.
Voltemos, então, ao início. Publicado como uma minissérie em 1996, O Reino do Amanhã foi lançado justamente no auge da Era Sombria dos Quadrinhos. E é um manifesto contra ela!
Explicamos: A Era de Bronze (aproximadamente entre o início dos anos 1970 e o fim dos anos 1980) havia acabado com a inocência dos quadrinhos, tornando as histórias mais adultas, inteligentes e dramáticas. Mas o tempo avança e, em meados dos anos 1980, uma nova vertente começou a se consolidar, com histórias ainda mais violentas e os personagens aindamais sombrios. Podemos elencar como marcos-zero desse processo obras espetaculares comoWatchmen de Alan Moore e Dave Gibbons e O Cavaleiro das Trevas de Frank Miller.
A moda se espalhou pelos quadrinhos em geral e as histórias se tornaram cada vez mais violentas e sombrias: o Homem-Aranha passou a usar um uniforme negro, enquanto anti-heróis com falhas de caráter (e de novo) muita violência, como Wolverine, Justiceiro e Motoqueiro Fantasma se tornavam cada vez mais populares.
Já estabelecida no início dos anos 1990, a Era Sombria dos Quadrinhos ainda ganhou umagravante: o chamado Efeito Muscular. Com o lançamento (esucesso esmagador) da editoraImage Comics, se estabeleceu uma tendência de histórias não apenas violentas, mas extremamentecalcadas na sexualidade e com adesnecessidade de roteiros elaborados. Para compensar,desenhos espetaculares de heróis musculosos, mulheres gostosas e semi-nuas e muita bala e briga.
A soma de Era Sombria com Efeito Muscular tornou os quadrinhos de meados dos anos 1990 uma dasmaiores crises criativas da história dessa indústria. Logo, artistas da velha guarda se lançaram contra as novas tendências e O Reino do Amanhã foi a obra magma dessa resistência. A crítica feroz de Waid e Ross à violência sem sentido dos “jovens heróis” sequer disfarçava a crítica.
Curiosamente, a minissérie foi umgrande sucesso de vendas e é uma das melhores histórias da Liga da Justiça já escritas. Se não acabou com o efeito muscular, pelo menos serviu para mostrar alternativas.
Algum tempo depois, com a queda violenta na vendagem das revistas, tanto DC Comics como Marvel voltaram-se para um caminho contrário ao Efeito Muscular, embora ainda os efeitos da Era Sombria continuasse.
Ler O Reino do Amanhã com esse contexto é ainda mais proveitoso. (Veja mais detalhes no post do HQRock sobre a Trajetória da Liga da Justiça nos quadrinhos, que remete a essa fase, clicando aqui).
Enfim, é uma obra obrigatória, que sem dúvidas pode render um bom roteiro de filme para o futuro.
A Panini relança O Reino do Amanhã no Brasil com uma série de extras. O encadernado terácapa dura e nada menos do que 340 páginas, cerca de cem páginas a mais do que a versão anterior da história aqui editada em 2004. Entre os extras, o curto, mas marcante epílogo da história – lançado alguns anos depois por Waid e Ross – e detalhes do processo de desenho e pintura de Alex Ross. O preço sugerido é de R$ 89,00.
A Liga da Justiça foi criada por Gardner Fox e Mike Sekowski, em 1960, reunindo heróis previamente criados. Formado pelos maiores heróis da DC Comics – Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Lanterna Verde, Flash, Arqueiro Verde, Aquaman etc. – a equipe sempre teve destaque em sua cronologia. Desde o reboot cronológico e editorial da DC em 2011, a revista Justice League é uma das de maior sucesso do mercado de quadrinhos atuais.
Batman foi criado pelo cartunista Bob Kane em 1939 e desde então é publicado pela DC Comics.
Superman foi criado por Jerry Siegel e Joe Shuster em 1938 e desde então é publicado pela DC Comics.
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Panini Comics reedita várias revistas especiais: Guerra Civil, Supremos, Ano Um, Piada Mortal e Batman e Filho de volta às livrarias!
Posted by hqrock - Irapuan Peixoto

Logo da Panini Comics, que no Brasil publica tanto a Marvel quanto a DC, editoras que são concorrentes nos EUA.
Uma boa notícia para os fãs de quadrinhos! A editora Panini Comics, que edita o material original da Marvel Comics e da DC Comics noBrasil, anunciou recentemente que está rodando novas impressões de alguns de seuslivros mais vendidos. Com isso, uma série de revistas especiais, aquelas mais clássicasentre todas as clássicas, estão voltando àslivrarias.
Parece que finalmente o mercado de quadrinhos para livrarias no Brasil está adotando as regras do mercado editorial em geral: em vez de ficar lançando novas versões das mesmas histórias, porque não simplesmente lançar novas edições do mesmo, como nos livros? Afinal, as edições definem a tiragem: um livro destinado ao sucesso sai das gráficas com uma tiragem em torno de 20 mil unidades; uma vez vendidas, produz-se uma nova reimpressão ou uma nova edição. Com isso, livros de sucesso têm 22, 30 edições já lançadas.
Alguns dos lançamentos de maior sucesso da Panini no Brasil, normalmente, simplesmente “somem” das livrarias depois de algum tempo, por causa das tiragens limitadas. Se por um lado isso garante que o fã compre logo o seu volume; a médio prazo isso é uma estratégia idiota, pois seis meses depois, a editora inviabiliza que novos leitores adquiriam seu material. Um leitor que quisesse hoje ler Os Supremos Vol. 01, da Marvel, não o encontraria em nenhuma livraria brasileira, simplesmente porque está esgotado há anos. Mas ao não disponibilizar novas edições, a editora impede esse novo leitor de comprar o material.
Todavia, isso parece estar mudando! A Panini anunciou que alguns de seus encadernados de maior sucesso estarão de volta às livrarias: Guerra Civil, Supremos, Ano Um, Piada Mortal e Batman e Filho. Vejamos alguns detalhes sobre eles:
Guerra Civil. Marvel. 2006-2007. Por Mark Millar e Steve McNiven. É a minissérie que mudou a história recente do Universo Marvel. Na trama, o grupo de heróis de segunda,Os Novos Guerreiros, causam sem querer uma grande tragédia e mais de 600 pessoas, a maioria crianças, morrem em uma explosão. Como resultado, o Governo dos EUA aprova a Lei de Registro de Super-Humanos, que obriga a todos aqueles que tenham poderes a se registrar: revelar seus nomes e endereços e receber um treinamento do Governo. Na época, Tony Stark, o Homem de Ferro, era o Secretário de Defesa dos EUA e o Diretor da SHIELD, de modo, que aprova a lei e torna-se o seu maior defensor público. Por outro lado, toda uma facção de super-heróis, liderada pelo Capitão América, se colocacontra a lei, por entendê-la que ofende aos Direitos Civis dos cidadãos. Mas lei é lei e o Homem de Ferro querobrigar todos a segui-la, o que transforma o racha em uma guerra civil entre super-heróis. Logo, os Vingadores “legalistas“, com Homem de Ferro, Viúva Negra, Miss Marvel e outros passa a perseguir os Vingadores “fora da lei“, de Capitão América, Wolverine e Luke Cage. O Homem-Aranha desempenha um papel fundamental, assumindo um dos lados e depois mudando de ideia. O resultado não pode ser outro: uma grandiosa batalha entre Homem de Ferro e Capitão América que deixará sequelas para sempre.
Publicada como uma minissérie em sete edições, Guerra Civil é, talvez, a melhor história da Marvel nos últimos 20 anos e, ao contrário da maioria dos megaeventos, deixou realmenteuma marca forte no universo ficcional da editora. Suas sequelas demoraram anos para se dissolverem. Leitura obrigatória.
Os Novos Vingadores: Guerra Civil. Marvel. 2006-2007. Por Brian Michael Bendis, Steve McNiven, Mike Deodato Jr. e David Finch. Essa série de aventuras dos Novos Vingadores (a encarnação da equipe pós-2004) reflete, na revista mensal deles, os antecedentes e as consequências da Guerra Civil,publicada paralelamente como minissérie. São aventuras em que a formosa equipe formada porCapitão América, Homem de Ferro, Homem-Aranha, Wolverine, Luke Cage e Mulher-Aranha se vê desmontada e divida pela Lei de Registro de Superseres.
Os Supremos, Vol. 1. Marvel. 2004-2006. Por Mark Millar e Bryan Hitch. Em 2000, a Marvel criou oUniverso Ultimate,uma versão mais moderna e contemporânea de seus heróis clássicos. Em 2004, o Ultiverso ganhou sua versão dos Vingadores: nas mãos radicais de Mark Millar, a equipe se transforma em um grupo mais militarizado, comandado por Nick Fury e a SHIELD, ao mesmo tempo em que as personalidades de seus membros são levadas ao limite: Fury é um mentiroso e manipulador; oHomem de Ferro é ainda mais cínico; Capitão América é um homem “das antigas” e mais durão; Thor é visto como um ativista hippie que ninguém acredita ser mesmo o deus do trovão; Hulk é um monstro furioso e canibal; o Gigante(Hank Pym) é um cientista problemático, meio louco e que bate na mulher, a Vespa; Viúva Negra e Gavião Arqueiro são agentes matadores da SHIELD. Mais moderna e realista, a abordagem dos Vingadores por Millar é uma das grandes obras dos quadrinhos da atualidade, emoldurada pela arte fotográfica de Bryan Hitch, algo memorável mesmo. Leitura de alto nível para qualquer leitor. Sem dúvida, uma das grandes inspirações para o filme Os Vingadores, de 2012. Os Supremos tiveram outros volumes publicados – apenas o segundo novamente por Millar e Hitch – mas nenhum deles teve o mesmo brilho do primeiro.
Batman: Ano Um. DC Comics. 1987. Por Frank Miller e David Mazzucchelli. Em 1985, a DC Comics publicou a megassagaCrise nas Infinitas Terras, que mudou totalmente acronologia da editora, qualificando e resumindo 50 anos de revistas publicadas. Assim, foram criadas novas origens para seus personagens, que os modernizassem para os dias atuais. O Superman ganhou a clássica O Homem de Aço de John Byrne. O Batman a ainda mais espetacular Ano Um de Frank Miller. É a origem definitiva do homem-morcego: uma história carregada de tensão e suspense; uma abordagemrealista, sem menção aos outros heróis da DC; uma Gotham City destruída pela corrupção, impunidade, poluição, drogas e prostituição. E um Batman jovem, inexperiente, errando e acertando, mas ainda assim, implacável, sombrio e violento. Na trama, aos 25 anos de idade, Bruce Wayne volta a Gotham City depois de anos rodando o mundo e treinando para combater o crime. Mas uma vez de volta, precisa encontrar um método para combatê-lo. Ao mesmo tempo, o tenente Jim Gordon (o futuro Comissário) é transferido de Chicago para Gotham e, logo, temos um policial incorruptível em uma polícia totalmente corrupta. Enquanto tenta se infiltrar no submundo do crime, Bruce Wayne precisa encontrar uma maneira de combater a máfia liderada pela família Falconi para limpar a sujeira das ruas da cidade e decide radicalizar, transformando-se no Batman, um vigilante perseguido pela polícia, que precisa escapar da lei ao mesmo tempo em que combate a máfia. Umclássico atemporal abrilhantado pela narrativa ágil de Miller e os desenhos espetaculares de Mazzucchelli. Ano Um foi a principal inspiração (mais de ambientação do que de trama) para o filme Batman Begins, de 2005, bem como de toda a Trilogia Cavaleiro das Trevas, deChristopher Nolan. A minissérie também foi adaptada como um desenho animado emlongametragem espetacular, lançado pela DC Animated.
Batman: A Piada Mortal. DC Comics. 1988. PorAlan Moore e Brian Bolland. Alan Moore se tornou um dos maiores nomes da história das HQs com suas históriasadultas e magníficas, como Watchmen e V de Vingança. O britânico fez várias obras para a DC Comics e um dos destaques é esteconfronto definitivoentre o Batman e oCoringa. Escapando mais uma vez do Asilo de Arkham, o Coringa decide provar de uma vez por todas o seu ponto de vista: o de que qualquer um pode enlouquecer ao ser confrontado com situações extremas. E para provar sua teoria, escolhe como cobaia o Comissário Gordon. Num ato de insanidade calculada, dá um tiro em Barbara Gordon (a filha do policial – e que secretamente era a Batgirl), que o deixará paralítica. Mas não é só isso: o Coringa sequestra a moça e aestupra, obrigando Gordon a assistir tudo. Enquanto isso, fazemos um mergulho na psiquê do vilão e o vemos rememorando suas origens, mas como saber o que é verdade e o que é ficção na mente de um louco? Uma história genial que influenciou definitivamente a visão do Coringa na magistral interpretação de Heath Ledger em Batman – O Cavaleiro das Trevas, de 2008.
Batman e Filho. DC Comics. 2006-2007. Por Grant Morrison e Andy Kubert. Grant Morrison é um dos maiores escritoresde HQs da atualidade, com suas histórias complexas, cheias de detalhes e carregadas de metalinguagem. Aqui o escritor assume a revista mensal do Batman pela primeira vez (numa temporada que duraria cerca de sete anos!) e desenvolve a trama que explora o legado do Batman no mundo. O homem-morcego sofre um ataque da ex-amante Talia Al Ghul, a filha do vilão Ra’s Al Ghul, e descobre que teve um filho com ela, nascido oito anos antes! O menino se chamaDamian Wayne e foi treinado pela mãe para ser umassassino. Batman precisa tanto impedir o nefasto plano de Talia quanto se esforçar para salvar o menino que agora é seu herdeiro legítimo. A história não se encerra aqui, pois é apenas o início do longuíssimo arco de Morrison, mas é uma boa aventura do Batman.
Batman foi criado pelo cartunista Bob Kane em 1939 e desde então é publicado pela DC Comics.
Os Vingadores surgiram em 1963, criados por Stan Lee e Jack Kirby, publicados em The Avengers 01, reunindo personagens já criados previamente. Mais importante supergrupo da Marvel Comics, fazer parte da equipe significa ter um status diferenciado de importância no Universo da editora.
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Batman: Fim da fase de Grant Morrison será publicado no Brasil
Posted by hqrock - Irapuan Peixoto
A longa temporada do genial, louco e polêmico escritor Grant Morrison à frente do Batman, o mais popular personagens das histórias em quadrinhos da atualidade, publicado pela editora DC Comics, se encerrou há pouco tempo nos EUA e, agora, finalmente, chega ao Brasil.
O escocês Grant Morrison fez parte dainvasão britânica que tomou os quadrinhos dos EUA nos anos 1980 – revelando também Alan Moore, Neil Gaiman, Alan Grant e vários outros – e ganhou notoriedade com suas histórias carregadas de metalinguagem emHomem-Animal, um obscuro personagem da DC Comics. Logo, o escritor estava produzindo outros títulos até ganhar a fama mundial ao liderar a melhor fase da Liga da Justiça, na segunda metade dos anos 1990. Depois de uma passagem pela Marvel, Morrison voltou à DC em 2006, comandando a maxissérie semanal 52 e assumindo arevista mensal do Batman.
Em sua longa fase, Morrison criou o personagem Damian Wayne, o filho do Batman com Talia Al Ghul, filha do vilão Ra’s Al Ghul, que inicialmente é quase um assassino, mas é treinado pelo pai para virar um herói e se transforma no novo Robin. A temporada foi marcada ainda pela grande batalha do homem-morcego contra a Luva Negra, uma organização secreta que queria destruí-lo e também trouxe as duas mortes do Batman: uma na batalha final contra o Dr. Hurt (líder daquela organização) e, logo em seguida, outra nas mãos do supervilão Darkseid, na maxissérie Crise Final. Era mais um recurso de metalinguagem do autor.
Após a Batalha pelo Manto, Bruce Wayne passou um ano desaparecido, sendo substituído no papel de Batman por seu filho adotivo, Dick Greyson, o primeiro Robin. Batman voltou e, então, ocorreu o grande abalo da fase de Morrison: a criação da Corporação Batman, uma empresa multinacional comandada por Bruce Wayne para expandir a franquia do homem-morcego em outros países do mundo, financiando e treinando combatentes ao crime. É justamente o último capítulodesta saga que encerra a fase do escritor.
A fase de Morrison à frente do Batman coincidiu com o sucesso cinematográfico do homem-morcego nas mãos de Christopher Nolan; e a união dos roteiros de Morrison nos quadrinhos, com a encarnação de Christian Bale, nas telas, ajudaram ao cavaleiro das trevas se transformar na mais poderosa franquia dos quadrinhosda atualidade. Imbatível atualmente. (Veja o domínio do personagem no mercado, por exemplo, por meio da listagem das revistas mais vendidas dos EUA em setembro, num post aqui do HQRock, clicando aqui).
Publicada no Brasil pela Panini Comics – editora que edita o material original da DC Comics no país – na própria revista mensal do Batman, a fase de Morrison também vem ganhando umacoleção de encadernados, como Batman & Filho, A Luva Negra e Descanse em Paz. Também já houve três encadernados com Corporação Batman.
Na prática, a fase de Morrison se encerrou lá fora em 2011, quando do advento do megaevento Os Novos 52, que marcou umareformulação cronológica e editorial da DC Comics, quando o escritor passou a comandar as aventuras doSuperman. Ainda assim, ficaram pendentes algumas histórias de Batman Inc. Morrison retornou em 2012 para encerrá-la há poucos meses atrás.
É justamente o fim dessa saga que encerra a longa jornada de Morrison à frente do Batman. O capítulo final envolve umagrande batalha final contra Talia Al Ghul. A trama traz muita violência e a morte de um personagem principal.
Amado por muitos e odiado por tantos outros, Morrison vem se dedicando cada vez menos aos títulos mensais para desenvolver projetos especiais na DC Comics.
Corporação Batman Vol. 04, publicada no Brasil pela Panini, traz a história em 204 páginas, com preço sugerido de R$ 19,90.
Batman foi criado pelo cartunista Bob Kane em 1939 e desde então é publicado pela DC Comics.
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Vingadores: Graphic Novel será lançada mundialmente, inclusive no Brasil
Posted by hqrock - Irapuan Peixoto
Novos tempos, novas estratégias. Comumente, uma revista em quadrinhos daMarvel Comicseditada nos EUA leva de 8 a 12 meses para sair no Brasil, quando muito. Isso porque a janela de publicação de hoje em dia é bem menor. Há não muito tempo atrás, demorava 4 anos (!) para uma edição publicada nos EUA chegar ao país. Mas sãonovos tempos: a Marvel vai tentar uma coisa nova e inédita. A próxima graphic novel – revistas de maior apuro artístico, com mais páginas e uma história fechada – da editora terálançamento simultâneo em vários países do globo. E isso inclui o Brasil! Trata-se deVingadores: Guerra Sem Fim, escrita por Warren Ellis e desenhada por Mike McKone.
Quem dá a boa nova é o site Omelete, que trouxe também a capa da edição, que chega às livrarias brasileiras no dia 02 de outubro, pelas mãos da Panini Comics, editora que republica o material da Marvel no país.
Na trama de Guerra Sem Fim, um fantasma do passado atormenta o Capitão América ao mesmo tempo em que Thor precisa confrontar uma velha fera familiar. Os dois desafios parecem conectados e forçarão à união de todos os Vingadores para detê-los.
Em tempos em que a internet faz as informações circularem o planeta em poucas horas, é uma ótima ideia fazer lançamentos desse tipo, pelo menos para edições especiais. Muito bem-vinda a iniciativa da Marvel/Panini.
O escritor Warren Ellis é um dos mais talentosos e aclamados dos quadrinhos, sempre nos brindando com tramas adultas e complexas. Ellis já trabalhou com os Thunderbolts, um grupo de vilões da Marvel que se fazia passar por heróis, na fase Reinado Sombrio, entre 2009 e 2010. Também escreveu uma polêmica fase do Thor nos anos 1990.
Vingadores: Guerra Sem Fim terá capa dura, 124 páginas e preço de R$ 24,90.
A produção visa comemorar os 50 anos de publicação dos Vingadores, completados neste mês. (Saiba mais clicando aqui, em outro post do HQRock).
Os Vingadores surgiram em 1963, criados por Stan Lee e Jack Kirby, publicados em The Avengers 01, reunindo personagens já criados previamente. Mais importante supergrupo da Marvel Comics, fazer parte da equipe significa ter um status diferenciado de importância no Universo da editora.





























